Descubra a Transformação Através da Constelação Sistêmica Familiar 

Transforme sua prática terapêutica e ajude seus clientes a encontrarem equilíbrio e soluções para seus problemas familiares. Junte-se a nós no curso "Ser Sistêmico" e aprenda a realizar atendimentos de Constelação Familiar com confiança e eficácia. Você vai descobrir a sua verdadeira voz.
Eu te vejo lá dentro da Comunidade.

Eu, assim como muitas pessoas, nasci em uma família dividida. Desde o meu nascimento, fui excluída pela forma como foi o relacionamento do meu pai com a minha mãe. Meu pai sempre foi casado e tinha sua família, enquanto minha mãe era uma moça separada.

Quando ela descobriu que estava grávida, meu pai biológico disse que não poderia ajudar nem dar nenhuma assistência, e ajudou-a a comprar o remédio para interromper a gravidez. Com isso, minha mãe se sentiu sozinha e abandonada.

Ela já tinha um filho do primeiro casamento que morava com meus avós maternos, meu irmão Carlos Alberto. Como a tentativa de interromper a gravidez não deu certo, ela teve que levar a gestação até o final, mas decidiu doar o bebê assim que nascesse. Ela já tinha um filho do primeiro casamento que morava com meus avós maternos, meu irmão Carlos Alberto.

Como a tentativa de interromper a gravidez não deu certo, ela teve que levar a gestação até o final, mas decidiu doar o bebê assim que nascesse. Então, temos um quadro onde meu pai biológico, o Sr. N, tem quase 20 filhos. Minha mãe tinha um filho do primeiro casamento e teve mais dois no casamento atual, Carlos Eduardo e Carlos Augusto, além dos que foram abortados espontaneamente, e uma filha do primeiro casamento que morreu aos cinco anos, minha irmã Cleane.

Façam as contas comigo: os filhos do meu pai biológico, os filhos do meu pai de criação e os filhos da minha mãe. Todos esses são meus irmãos, uns por sangue, outros por votos e pactos, e automaticamente fazem parte do meu sistema. Nenhum deles teve afinidade comigo, e eu sempre me senti sozinha e excluída, principalmente por ter uma personalidade bem diferente da deles. Assim como essa história, muitas famílias têm essa configuração.

Existe uma lei universal chamada Lei do Pertencimento: tudo precisa pertencer e tudo precisa voltar. Um dia, pensei que antes de tudo, isso é um sentimento natural, uma necessidade de qualquer ser humano ou ser vivo no planeta, inclusive a flora. Cada pessoa que nasce é vinculada a um sistema e necessita ser reconhecida como membro integrante e respeitada no seu lugar dentro desse sistema.

Quando isso não acontece, os descendentes, ou seja, quem nasce futuramente excluído, começam a manifestar os mesmos comportamentos daquela pessoa que foi excluída do sistema. Muitas pessoas que têm distúrbio de déficit de atenção manifestam várias personalidades excluídas do sistema sem saber, inconscientemente.

Quando abrimos o sistema e o campo da pessoa, percebemos que ela está olhando diretamente para um membro da família excluído. Ou seja, ela está trazendo à tona aquela pessoa através dos seus comportamentos, como um equilíbrio. Normalmente, é uma noiva que foi abandonada, um filho fora do casamento, uma tia que quis seguir uma carreira diferente, uma pessoa que escolheu amar alguém do mesmo sexo, alguém que tinha um partido político diferente, e por aí vai.

 

Aqui no curso, você vai aprender a identificar esses padrões, principalmente na sua vida, ressignificar e voltar para o seu lugar de origem. A minha vida sempre foi um inferno até que descobri essa consciência.
Faz mais de 10 anos que eu vivo no paraíso. Eu amo a minha vida, amo a minha família que construí com essa nova consciência de que posso construir uma vida nova e ainda assim pertencer à minha família no meu coração. Mesmo que eles não me aceitem, eu os aceito em meu coração. Gratidão.

A dependência emocional, segundo Bert Hellinger, é um fenômeno que pode ser compreendido à luz das dinâmicas sistêmicas das constelações familiares. Hellinger observou que muitos problemas emocionais e comportamentais têm suas raízes em lealdades familiares inconscientes e emaranhamentos sistêmicos que atravessam gerações.

A dependência emocional frequentemente surge quando um indivíduo, de forma inconsciente, busca compensar ou equilibrar desequilíbrios e exclusões no sistema familiar. Por exemplo, uma pessoa pode desenvolver uma dependência emocional intensa em relação a um parceiro, amigo ou familiar como uma forma de preencher um vazio deixado por relacionamentos anteriores, traumas ou perdas que não foram devidamente reconhecidos e elaborados dentro da família.

Hellinger identificou que esses vínculos de dependência são frequentemente uma manifestação de lealdades invisíveis a membros da família que foram excluídos, esquecidos ou que sofreram injustiças. A pessoa dependente pode, sem perceber, estar repetindo padrões de relacionamento que refletem histórias não resolvidas de seus antepassados. Isso pode incluir tentativas inconscientes de compensar por amores perdidos, filhos não reconhecidos, ou outras dinâmicas de exclusão e desequilíbrio.

Nas constelações familiares, o processo terapêutico busca trazer essas dinâmicas ocultas à luz, permitindo que o indivíduo veja e reconheça os emaranhamentos que estão na raiz de sua dependência emocional. Ao reconhecer e honrar essas conexões, e ao incluir aqueles que foram excluídos, a pessoa pode começar a liberar essas lealdades invisíveis e construir relacionamentos mais saudáveis e equilibrados.

Em suma, a dependência emocional, segundo Bert Hellinger, é um reflexo de desequilíbrios sistêmicos e lealdades inconscientes dentro do sistema familiar. Através do trabalho de constelação familiar, é possível identificar e resolver essas dinâmicas, promovendo a cura e a independência emocional.

As implicações dos irmãos excluídos nas constelações familiares, conforme os estudos de Bert Hellinger, revelam uma dinâmica profunda e muitas vezes oculta dentro da estrutura familiar. Em todas as famílias, há segredos que se perpetuam ao longo das gerações, e esses segredos frequentemente incluem filhos fora do casamento ou gravidezes não levadas a termo.

Esses irmãos, mesmo não reconhecidos ou mantidos em segredo, acumulam muitas lealdades familiares inconscientes. As lealdades invisíveis podem manifestar-se em comportamentos, sentimentos e destinos dos membros da família que estão “emaranhados” com essas exclusões. Hellinger postulou que a exclusão de qualquer membro da família desequilibra o sistema familiar, levando a problemas e conflitos que podem se repetir até que a verdade seja reconhecida e a inclusão, seja restaurada.

O reconhecimento e a aceitação desses irmãos excluídos é crucial para a harmonia e a saúde emocional de toda a família. Através das constelações familiares, é possível trazer à luz esses segredos e restaurar a ordem, honrando todos os membros da família e suas histórias.

Esse processo não só liberta aqueles excluídos, mas também permite que os outros membros da família vivam de forma mais plena e autêntica, livres das lealdades invisíveis que os mantinham presos ao passado.

Elizabeth tinha mais cinco irmãos, sendo três mulheres e dois homens. Eles já tinham passado por diversos acidentes, e ela não entendia por que grande parte da sua família havia morrido em acidentes fatais. Um dos irmãos, inclusive, tinha vários ossos quebrados pelo corpo, e suas duas irmãs, já avançadas em idade, não conseguiam manter nenhum tipo de relacionamento.

Elas não conseguiam se conectar com ninguém que fizesse sentido. Elizabeth sempre achou que isso era totalmente normal e comum até que, um dia, precisou fazer um trabalho para a faculdade. Uma das tarefas era trazer a história dos seus ancestrais: onde trabalhavam, o que faziam, de onde vieram.

Quando ela foi se aprofundar, descobriu que o seu bisavô era dono de uma fábrica de bebida alcoólica e fornecia bebida para todos da região. Por algumas vezes, pais de família eram mortos a tiros em seu estabelecimento devido a brigas. Moças desonradas e muitas famílias destruídas eram consequências das atividades daquele lugar. Ela descobriu também que o seu bisavô abandonara duas mulheres grávidas sem dar nenhuma assistência.

Então, Elizabeth percebeu um padrão de repetição em sua família atual, onde, mesmo sem nenhum dos seus pais terem bebido, seu irmão era alcoólatra e também havia abandonado a namorada grávida.

 

Trazendo isso para a constelação sistêmica familiar, vemos esse padrão em diversas famílias, onde os herdeiros atuais honram inconscientemente os pactos feitos por seus antepassados, trazendo uma espécie de compensação. Seja votos, laços, pactos, contratos, juramentos, maldições, promessas, vinganças por terras, sentenças de morte ou pragas, condenações, punições, julgamentos, lealdades, fidelidades, exclusividade, posse, propriedade, pertencimento, escravidão, acerto de contas, dívidas, débitos, associações, negociações, ou apropriação imprópria de terra.

Crianças Mortas ou Abortadas.

Quando uma criança morre cedo ou é abortada, frequentemente outros membros da família sentem uma profunda tristeza e perda, mesmo sem conhecer essa história.

Membros Institucionalizados ou Encarcerados.

Pessoas institucionalizadas por problemas mentais ou que estiveram na prisão podem ser excluídas do sistema familiar, resultando em um sentimento de vergonha ou culpa que se transmite pelas gerações.

Indivíduos Envolvidos em Escândalos ou Crimes.

Membros da família que cometeram crimes ou foram envolvidos em escândalos muitas vezes são esquecidos, ou evitados, mas seus comportamentos podem ressurgir em descendentes.


Pessoas que Sofreram Abusos ou Violência.

Aqueles que sofreram abusos ou violência podem ser inadvertidamente excluídos, ou esquecidos, com os padrões de comportamento e sofrimento sendo replicados por outros membros da família.

Falências Financeiras ou Deserdações.

Membros que enfrentaram falências financeiras ou foram deserdados podem ser excluídos, e seus descendentes podem inconscientemente repetir esses padrões de perda financeira ou exclusão.

Emigração ou Exílio.

Parentes que emigraram ou foram exilados podem ser esquecidos, mas suas histórias de perda e deslocamento podem influenciar as gerações futuras.

Veteranos de Guerra.

Ancestrais que foram soldados ou envolvidos em guerras podem carregar traumas que são transmitidos através do comportamento de descendentes.

Mulheres Forçadas a Casar ou Abandonar Filhos.

Mulheres forçadas a se casar ou a abandonar filhos são frequentemente esquecidas, ou não mencionadas, mas suas histórias de sofrimento e sacrifício ressoam nas gerações seguintes.

Diferenças Religiosas ou Culturais.

Membros da família que foram rejeitados por diferenças religiosas ou culturais podem ser excluídos, criando lealdades invisíveis que influenciam comportamentos futuros.

Propriedades Perdidas ou Despojadas.

Famílias que perderam propriedades ou foram despojadas de seus bens podem carregar um sentimento de perda que afeta os descendentes.

Tudo o que foi firmado por nossos antepassados é importante observar para identificar se existe algum padrão de repetição hoje. Através das técnicas do curso, você vai aplicar a quebra desse ciclo de repetição familiar.


Aqui no curso, você vai aprender a identificar esses padrões, principalmente na sua vida, ressignificar e voltar para o seu lugar de origem.